A farmacoterapia para transtornos de ansiedade normalmente envolve uma abordagem gradual, começando com opções de primeira linha e progredindo para tratamentos mais intensivos, se necessário. É importante observar que as informações fornecidas aqui são gerais e podem não se aplicar a indivíduos específicos. Consulte sempre um profissional de saúde qualificado para aconselhamento personalizado.

Opções de primeira linha:

a. Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina (ISRS):

Exemplos: Sertralina, Fluoxetina, Escitalopram. Psicóloga Online
Os ISRS são frequentemente considerados a farmacoterapia de primeira linha para vários transtornos de ansiedade. Eles aumentam os níveis de serotonina no cérebro, o que pode ajudar a regular o humor.
b. Inibidores da recaptação de serotonina-norepinefrina (SNRIs):

Exemplos: Venlafaxina, Duloxetina.
Os SNRIs, assim como os ISRSs, atuam nos neurotransmissores para aliviar os sintomas de ansiedade.
c. Benzodiazepínicos (uso de curto prazo):

Exemplos: Alprazolam, Lorazepam.
Os benzodiazepínicos podem ser prescritos para alívio a curto prazo dos sintomas agudos de ansiedade, mas o uso a longo prazo é geralmente evitado devido ao risco de dependência.
Opções de segunda linha:

a. Buspirona:

A buspirona é um ansiolítico não benzodiazepínico que pode ser usado como alternativa ou complemento aos ISRSs.
b. Antidepressivos tricíclicos (ADTs):

Exemplos: Amitriptilina, Imipramina.
Os ADTs podem ser considerados quando os ISRS ou IRSN não são eficazes ou não são tolerados.
Casos resistentes ao tratamento:

a. Inibidores da monoamina oxidase (IMAOs):

Exemplos: Fenelzina, Tranilcipromina.
Os IMAOs são reservados para casos em que outros antidepressivos falharam. Eles exigem restrições alimentares e monitoramento rigoroso.
b. Estratégias de aumento:

A combinação de diferentes medicamentos ou a adição de intervenções não farmacológicas, como a terapia cognitivo-comportamental (TCC), podem ser consideradas em casos resistentes ao tratamento.
c. Cetamina:

A terapia de infusão de cetamina tem se mostrado promissora para certos casos de ansiedade resistente ao tratamento.
Consulte sempre um profissional de saúde para determinar a farmacoterapia mais apropriada com base em fatores individuais, incluindo o tipo e gravidade da ansiedade, histórico médico e possíveis efeitos colaterais. Acompanhamentos regulares são cruciais para avaliar a eficácia do tratamento e fazer ajustes conforme necessário.